Não chega dominar a tecnologia e as formas de criar, temos de ser verdadeiramente criativos para nos fazermos ouvir e sermos vistos no meio de tanta oferta. As principais tendências de ontem continuam a valer para hoje, a relevância do e-commerce e do conteúdo em vídeo continua a aumentar, a humanização das marcas nunca foi tão importante, numa era em que a Inteligência Artificial está a ter o seu boom, com muitos e novos recursos a aparecer. Estas são as tendências que vão continuar a dominar o Marketing e o Marketing Digital em 2024, mas não são as únicas…temos de saber acompanhar a evolução do mercado, para não ficarmos para trás.
Apresentamos aqui as nossas 10 tendências de Marketing para 2024:
80% dos consumidores globais dizem estar dispostos a fazer um esforço para comprar de empresas que apoiam causas relevantes para eles. Tendo isto em conta, é importante considerar a gestão de risco no planeamento de marketing, é preciso que as marcas estejam informadas em relação às questões sociais e económicas do mundo que as rodeia.
Mais de 67% dos profissionais de marketing sentem-se convencidos em relação às múltiplas possibilidades e vantagens do uso da Inteligência Artificial Generativa. Com a exploração da tecnologia por parte da indústria nos processos criativos, a necessidade de entender profundamente o papel da AI vai ser cada vez mais desafiante.
Como consequência do aumento da inflação e das marcas próprias a ganharem cada vez mais poder, as empresas vão continuar a recorrer a diversos fatores de forma a manterem-se ativas no mercado, como: promoções, reduflação ou descontos.
Embora os níveis de inovação das empresas estejam mais baixos, as marcas percebidas como inovadoras pelos utilizadores, em média alcançam três vezes mais crescimento do que as outras.
Estudos indicam que 62% dos profissionais de marketing ainda preferem trabalhar com métricas comportamentais, como o tempo de visualização, taxa de cliques, tempo de navegação ou taxa de retenção. Mas as métricas preditivas baseadas em IA estão em ascensão, como a probabilidade de compra ou a probabilidade de abandono.
Com a popularização da Inteligência Artificial, a pesquisa pelos meios tradicionais encontra-se ameaçada e atualmente os motores de pesquisa online consolidam-se como quinto ponto de contacto mais forte em termos de construção e impacto para uma marca, quando em 2018 eles ocupavam a 11ª posição no ranking.
As empresas, estão a incorporar cada vez mais, métricas de sustentabilidade nos seus KPI’s, porque os consumidores estão cada vez mais preocupados com estes temas. Todos os que se esforçarem mais em tornar as suas práticas comerciais mais sustentáveis e comunicarem de forma mais transparente as suas políticas e ações, ganharão a confiança dos seus clientes e aumentarão inevitavelmente as suas vendas.
Cada vez mais, os consumidores esperam que as marcas ofereçam soluções personalizadas e que atendam às suas necessidades. Ferramentas e estratégias como chatbots, marketing de automação, recomendações, pesquisas de satisfação ou programas de fidelização devem estar cada vez mais nos planos de ação das marcas para 2024.
As empresas tendem a apoiar questões sociais e ambientais e a serem consistentes com o ADN da marca, mesmo que possam causar controvérsias. A autenticidade toma partido em questões importantes para a sociedade e pode criar uma conexão emocional com os seus seguidores.
A Realidade Aumentada e a Realidade Virtual continuam a ter um papel importante na vida das marcas e estão a tornar-se cada vez mais acessíveis ao público em geral. As empresas devem explorar de que forma é que estas tecnologias podem ser usadas para melhorar a experiência do cliente. Por exemplo, a Realidade Aumentada pode ser usada para apresentar de uma forma criativa um produto ou serviço e “colá-lo” à realidade do cliente para ele ter uma perceção imediata da sua função, aparência ou utilidade, de forma a criar experiências de compra imersivas.
Muitos clientes que procuram uma identidade própria acreditam que o logo deve representar o que a sua empresa faz. É fácil entender esse pensamento, se o logo possuir pistas visuais será mais fácil interpretar o que a marca vende.
No passado, os primeiros logos surgiram com o simples objetivo de identificar quem fez os produtos.
Mas as empresas cresceram e são hoje muito mais complexas do que apenas os produtos que vendem.
A presença online das marcas tem aumentado, especialmente no que se refere a redes sociais. Como consequência, o utilizador passou a ser mais seletivo com o conteúdo que visualiza nas redes.
